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Cobrinha Verde


Rafael Alves França nasceu em Santo Amaro da Purificação (BA) em 1917. Com 4 anos de idade se iniciou na Capoeira com ajuda de seu primo e mestre, Besouro. Ao longo de sua vida sofreu influência de vários outros mestres capoeiristas como Maitá, Licurí, Joité, Canário e etc.
Foi o terceiro Sargento no antigo Quartel do CR em Campo Grande, tendo participado da Revolução de 32 e tantas outras. Durante muitos anos ensinou no Centro Esportivo de Capoeira Angola Dois de Julho.

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Mestre Suassuna

“Eu venho de longe, venho de Itabuna...
... Jogo capoeira, meu nome é Suassuna...”
Mestre Suassuna

Reinaldo Ramos Suassuna, nascido no dia 16 de janeiro de 1938, é um dos mestres de Capoeira mais importantes no Brasil. Começou na capoeira ainda garoto em sua cidade natal, Itabuna, por causa de um problema muscular em suas pernas que o obrigava a praticar algum esporte. Frequentou as rodas de rua, onde encontrava grandes capoeiristas da região, como os Mestres Sururú, Bigode de Arame e Maneca Brandão.
Em busca de conhecimento viajava sempre a Salvador, onde frequentou os mais famosos terreiros de capoeira da Bahia. Tomou como referência para desenvolver seu trabalho vários mestres capoeiristas como Pastinha, Waldemar, Caiçara e principalmente Bimba e Canjiquinha que o diplomaram reconhecendo seu trabalho como mestre.
Em 1965, Mestre Suassuna foi para São Paulo e realizou o que para muitos mestres, principalmente Bimba e seus discípulos, era um sonho e uma meta: Instalas a Capoeira de vez em São Paulo. Em 1967 fundou o Grupo de Capoeira Cordão de Ouro, um dos mais expressivos grupos da Capoeira brasileira e mundial.

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Mestre Praia

Manduca da Praia viveu por volta de 1850 no Rio de Janeiro. Nessa época muitos capoeiristas, seja individualmente ou em grupo, assustavam a sociedade carioca. Por trabalhar em uma banca de peixe e fazer a segurança de pessoas ilustres, Manduca da Praia achava que isso atrapalharia seus negócios, então não participava de grupos. Morador da Cidade Nova, era capoeirista por conta própria, não participando da capoeiragem local, não recebendo influência e nem visitando outras rodas. Recebeu título de valentão subestimando touros bravos, sobre os quais saltava quando era atacado.
Respondeu a 27 processos por ferimentos graves e leves, sendo absolvido em todos eles pela influência pessoal e de amigos. Fez fama e dinheiro, Foi famoso, temido e respeitado.

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Mestre Itapoan


Raimundo Cesar Alves de Almeida nasceu em 13 de Agosto de 1947 em Salvador. Em 1964, com 17 anos, começa a praticar Capoeira no Centro de Cultura Física e Regional, com Mestre Bimba, com quem treinou até 1972, quando Bimba decidiu mudar-se para Goiás. Ainda no mesmo ano, Mestre Itapoa resolve ter seu próprio trabalho e junto com Hélio Xaréu fundou a Ginga Associação de Capoeira.
Em 1980 fundou a Associação Brasileira dos Professores de Capoeira, da qual é presidente. Três anos depois, funda a Federação Baiana de Capoeira, da qual faz parte do Conselho de Mestres.
Mestre Itapoa é uma das maiores autoridades no país sobre o Mestre Bimba e sua Luta Regional, juntamente com Mestre Decânio. Lançou vários livros sobre a história e Capoeira de Bimba.
Além de capoeirista, Itapoa também é formado em Odontologia. É cirurgião dentista, professor adjunto da UFBA e vice-presidente do departamento de Odontologia Restaurada.

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Mestre Camisa

José Tadeu Carneiro Cardoso, mas conhecido como Mestre Camisa nasceu em Jacobina, no ano de 1956. Vem de uma família de cinco capoeiristas, mas só começou a jogar capoeira em 1960, influenciado pelo irmão, Mestre Camisa Roxa. Ao se mudar com a família para Salvador participou das rodas dos mestres Waldemar e Traíra. Em 1970 foi aluno de Mestre Bimba. Ele e Camisa Roxa fizeram uma longa temporada de shows pelo Brasil. Em 1972, com 16 anos, abandonou os estudos e se mudou para o Rio de Janeiro, para se profissionalizar como capoeirista.
Ensinava no grupo Senzala, e com ajuda do irmão viajou pelo mundo participando de espetáculos de capoeira. E em 1988, separa-se do grupo Senzala e com seu irmão Camisa Roxa cria o grupo ABADÁ-Capoeira, a maior associação de Capoeira do mundo em número de integrantes (mais de 25 mil associados).

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Mestre Caiçara


Antônio Conceição Moraes, conhecido na capoeiragem como Mestre Caiçara da Bahia, nasceu em Cachoeira de São Felix em 1924. Além de mestre de Capoeira, era cantor e gravou um CD da musica de capoeira e samba, chamado Academia Capoeira de Angola São Jorge dos Irmãos Unidos do Mestre Caiçara.                  
Era visto com frequência nas Festas de Largo de Salvador, sempre presente em qualquer festejo popular. Defensor radical das tradições africanas é sempre bom receber em Nagâ, Ketu, Gêge e Angola, suas bênçãos e ouvir sua opinião sobre os grandes Capoeiras do passado e suas considerações sobre a Capoeira de hoje. Faleceu no dia 28 de agosto de 1997. 
 

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Mestre João Pequeno

João Pereira do Santos nasceu no dia 27 de dezembro 1917 nasceu em Araci no interior da Bahia. Aos quinze anos fugiu da seca a pé, indo até Alagoinhas onde permaneceu dez anos e trabalhou na plantação de cana de açúcar como chamador de boi, então conheceu Juvêncio na Fazenda são Pedro, que era ferreiro e capoeirista, entrando em contato então com a arte da capoeira.
Aos 25 anos, mudou-se para Salvador, onde trabalhou como condutor de bondes e na construção civil como servente de pedreiro, chegando a ser mestre de obras. Foi na construção civil que conheceu Cândido que lhe apresentou o mestre Barbosa. Ele dava os treinos, juntava um grupo de amigos e nos finais de semana ia nas rodas de Cobrinha Verde. Inscreveu-se no Centro Esportivo de Capoeira Angola, que era uma congregação de capoeiristas coordenada pelo Mestre Pastinha.
Desde então, João Pereira passou a acompanhar o mestre Pastinha que logo lhe ofereceu o cargo de treinador. Algum tempo depois João Pereira tornou-se então João Pequeno.
Quando Pastinha estava no fim da vida, deixou sua academia para João Pequeno. Lá ele ensinou capoeira a todos os outros grandes capoeiristas que dali se originaram e mais tarde tornaram-se grandes Mestres.
Alem de ser de impressionar a todos que tem a oportunidade de vê-lo jogar com a sua excelentíssima capoeira e mandigagem, João Pequeno destaca-se como educador na capoeira, uma autoridade maior na capoeiragem de seu tempo, um referencial de luta e de vida em defesa da nobre arte afrodescendente.

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Mestre Waldemar


Waldemar Rodrigues da Paixão (Ilha de Maré, 1916 - Salvador, 1990), mais conhecido como Mestre Waldemar, é um mestre de capoeira baiano. A fama de Waldemar como capoeirista e mestre de capoeira aparece nos anos 1940. Ele implantou um barracão na invasão do Corta-Braço, futuro bairro da Liberdade, onde se jogava capoeira todos os domingos.
Durante os anos 50, a capoeira dele na Liberdade atraiu acadêmicos, artistas e jornalistas. Os etnólogos Anthony Leeds em 1950 e Simone Dreyfus em 1955 gravam o som dos berimbaus. O esculpidor Mário Cravo e o pintor Carybé, também capoeiristas, frequentam o barracão. Mais tarde, a maior parte dos capoeiristas de nome afirmam ter ido na capoeira de Waldemar, na de Mestre Cobrinha Verde no bairro de Nordeste de Amaralina até na de Mestre Bimba.
Waldemar, como bom capoeirista, andou na sombra. Ficou discreto sobre suas atividades e breve em sua fala. Mal existem fotos dele antes de velho. Não procurou a fama e, apesar de seu notado talento de cantor e de tocador de berimbau, não integrou muito o mercado de espetáculo turístico. Também, a música que se escuta nas gravações de 1950 e 1955 é coletiva, sempre tendo, ao menos, um diálogo de dois berimbaus.
Velho e impossibilitado de jogar capoeira e de tocar berimbau pela doença de Parkinson, Waldemar ainda aproveitou um pouco do movimento de resgate das tradições dos anos 1980, cantando em diversas ocasiões e gravando CD com Mestre Canjiquinha.

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Mestre Bimba


Manoel dos Reis Machado nasceu em Salvador no dia 23 de novembro de 1900, no bairro do Engenho Velho. Seu apelido ele ganhou logo que nasceu, segundo ele, em virtude de uma aposta feita entre sua mãe e a parteira. Sua mãe, dona Maria Martinha do Bonfim, dizia que daria luz a uma menina. A parteira afirmava que seria homem. Apostaram e dona Maria acabou por perder, e o filho, Manoel, ganhou o apelido que lhe acompanharia pela vida inteira (Bimba é como se conhece na gíria da Bahia o órgão genital masculino).
Começou a aprender capoeira com 12 anos de idade, na antiga Estrada das Boiadas, hoje bairro da Liberdade, em Salvador, com um africano chamado Bentinho, capitão da Cia. de Navegação Baiana. Tornou-se um exímio praticante da capoeira em sua forma tradicional, destacando-se pela espetacular habilidade combativa. Na época em que começou a praticar a Capoeira ainda era bastante perseguida.
Depois, descontente com a descaracterização pela qual passava a capoeira, transformada em "prato do dia" para pseudo-capoeiristas, que a utilizavam apenas em exibições nas praças, para os turistas, Mestre Bimba introduziu modificações importantes nos códigos da capoeira, vindo por isso a ser chamado de “o Lutero da Capoeira”.
Foi o primeiro capoeirista a constituir academia de capoeira, em 1932, no Engenho Velho de Brotas, e o primeiro a conseguir registro oficial do governo para a sua academia, chamada Centro de Cultura Física e Luta Regional. O ensino de sua capoeira foi qualificado pela então Secretaria da Educação, Saúde e Assistência Pública como ensino de educação física.  A partir de suas modificações a Capoeira começou a ganhar alunos da classe média branca. Mestre Bimba deu ares atléticos ao jogo e atraiu as mulheres, até então excluídas das rodas.

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Besouro Mangangá


Besouro Mangangá era o apelido de capoeira de um baiano de Santo Amaro da Purificação chamado Manoel Henrique Pereira, que viveu entre 1897 e 1924. Nunca teve uma profissão certa, mas era muito popular na cidade por suas extraordinárias habilidades na capoeira, que teria aprendido de um tio. O apelido, Besouro, surgiu da comparação de suas habilidades com a capacidade improvável do besouro de voar apesar de seu pesado exoesqueleto.
Entre as lendas a respeito do mestre, diz-se que ele tinha a capacidade de desaparecer. Mas o que é fato é que Besouro era conhecido por ter “corpo fechado” (expressão usada no Candomblé para designar pessoas protegidas por alguma de suas entidades) e, principalmente, por não ter um bom relacionamento com a polícia.
Após sua morte, em 1924, a memória de Besouro passou décadas restrita à comunidade negra e dos capoeiristas. Somente em 2007, uma placa em sua homenagem foi colocada na Santa Casa de Misericórdia de Salvador, local onde Besouro faleceu, aos 27 anos.

Há muito poucas publicações sobre a vida de Besouro. Uma delas, o livro “Feijoada no Paraíso – a saga de Besouro, o capoeira”, de Marco Carvalho, inspirou o diretor João Daniel a escrever o roteiro de seu filme. O personagem também é citado no livro em Mar Morto, de Jorge Amado, como “o mais valente dos negros do cais de Santo Amaro”. A maior parte do conhecimento público a respeito dele, porém, é perpetuado pelas músicas que falam a seu respeito, comuns nas rodas de capoeira há 80 anos.

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Mestre Pastinha


Vicente Ferreira Pastinha nasceu em Salvador no dia 5 de abril de 1889.
Começou a jogar Capoeira ainda jovem e não se sabe ao certo quem foi seu mestre, há quem diga que seu mestre era um negro angolano chamado Benedito, que, ao ver o menino pequeno e magrelo apanhar de um garoto mais velho, teria resolvido ensinar-lhe a Capoeira. Mas a maioria dos capoeiristas que o conheceram afirma que seu mestre foi Aberrê. Durante três anos, Pastinha teria passado tardes inteiras treinando a movimentação da arte: meia-lua, rasteira, rabo-de-arraia, etc. Ali teria aprendido a jogar com a vida e a ser um vencedor.
Na juventude, durante as manhãs, frequentava aulas no Liceu de Artes e Ofício, onde também aprendeu pintura. À tarde, empinava pipa e jogava capoeira. Aos treze anos era o garoto mais respeitado e temido do bairro. Mais tarde, seu pai, que não gostava da vadiagem do moleque, matriculou-o na Escola de Aprendizes Marinheiros. Conheceu os segredos do mar e ensinou aos colegas as manhas da Capoeira.

Aos 21 anos, voltou para o centro histórico, deixando a Marinha para se dedicar à pintura e exercer o ofício de pintor profissional. Suas horas de folga eram dedicadas à prática da Capoeira, cujos treinos eram feitos às escondidas, pois no início do século esta luta era crime previsto no Código Penal da República.
Em 1941, fundou o Centro Esportivo de Capoeira Angola, no Largo do Pelourinho. Esta foi sua primeira academia-escola de Capoeira. Disciplina e organização eram regras básicas na escola de Mestre Pastinha, e seus alunos sempre usavam calças pretas e camisas amarelas, cores do Ypiranga Futebol Clube, time do coração de Mestre Pastinha.
          Aos 84 anos, muito debilitado fisicamente e quase cego, deixou a antiga sede da Academia para morar num quartinho velho do Pelourinho, com sua segunda esposa, Dona Maria Romélia; a única renda financeira que tinha era a dos acarajés que sua esposa vendia. Morreu aos 92 anos, cego e paralítico, no abrigo D. Pedro II, em Salvador, numa sexta-feira, 13 de Novembro de 1981, vítima de uma parada cardíaca.

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Natureza e sociedade

Para a exploração dos recursos biológicos do planeta, diferentes sociedades ao longo da história da humanidade desenvolveram tecnologias distintas, seja pela coleta, caça, agricultura, criação de animais ou beneficiamento da produção. O grau de complexidade dessas tecnologias bem como o nível de transformação do ambiente natural são elementos que distinguem o estágio de desenvolvimento entre tais sociedades.
Nos dias atuais, comunidades remanescentes destes grupos humanos e sociedades tradicionais mantiveram modos de vida sustentáveis, baseados numa relação de respeito e interdependência com o meio ambiente, co-relacionadas à uma cultura de manutenção e preservação do meio natural. À medida que essas relações de produção e reprodução ecológica, social, econômica e cultural funcionam e interagem de forma sustentável e, na conservação do meio ambiente, reconhecemos esta cultura como parte integrante da biodiversidade e a este conceito definimos como sociobiodiversidade.
Em virtude dos diversos ecossistemas e biomas em nosso território, podemos observar a existência de populações tradicionais que sobrevivem quase que exclusivamente dos recursos extraidos da natureza, explorados de forma sustentável e com o uso de técnicas e conhecimentos passados de geração para geração. Neste grupo, podemos observar as sociedades indígenas, quilombolas, pescadores tradicionais, catadores de açai, quebradores de coco dentre outros.
Viabilizar a melhoria das atividades econômicas e preservação natural juntamento com a participação popular, são diretrizes das atuais políticas governamentais. Buscando com isso a capacitação de melhorias nas condições de produção e comércio dos recursos extraidos por essas comunidades, assim como manter e/ou resgatar traços culturais que marcaram e marcam o cotidiano desses povos dado a importância e riqueza desses registros sócio-culturais relacionados ao convívio harmonioso como o meio natural.
Assim, admiti-se por meio deste conceito, a manutenção não só de uma determinada área de preservação e conservação natural, bem como o povo e toda uma cultura que ali residem, como partes que se fundem e se relacionam.

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Instrumentos utilizados na capoeira: Agogô

O agogô é um instrumento feito com um par de campanas conectadas por uma haste de metal. Também existem conjuntos de 3 ou 4 campanas. Elas são usualmente afinadas em intervalos de terça, seguradas em uma das mãos e tocadas com uma baqueta pela outra. Uma vez iniciado o ritmo o padrão é em geral mantido constante, exceto em situações menos tradicionais, onde a improvisação de variações funciona bem. O Agogô faz parte de uma bateria de Angola tradicioanal.

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Instrumentos utilizados na capoeira: Ganzá

Ganzá é um instrumento musical de percussão utilizado no samba e outros ritmos brasileiros. O ganzá é classificado como um idiofone executado por agitação. É um tipo de chocalho, geralmente feito de um tubo de metal ou plástico em formato cilíndrico, preenchido com areia, grãos de cereais ou pequenas contas. O comprimento do tubo pode variar de quinze até mais de 50 centímetros.Instrumentos utilizados na capoeira: Ganzá Os tubos podem ser duplos ou até triplos.

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Instrumentos utilizados na capoeira: Caxixi

Caxixis são cestos entrelaçados cheios de pequenas contas, conchas, pedras ou feijões. Por serem feitos à mão eles existem em vários formatos e tamanhos.


Originalmente o caxixi era usado com o berimbau na música de capoeira, mas hoje ele é encontrado criando ritmos e cores em diversos estilos.

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Instrumentos utilizados na capoeira: Atabaque

Atabaques são tambores de origem afro-brasileira, nativos do candomblé e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana Yoruba. Seu uso tradicional era na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás – as divindades do candomblé. Atualmente alguns estilos contemporâneos do norte também o utilizam em sua música. O atabaque é tocado com as mãos, com duas baquetas, ou às vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado.

O Atabaque é largamente utilizado na capoeira.

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Instrumentos utilizados na capoeira: Pandeiro

O pandeiro é um instrumento que requer considerável técnica para ser tocado.
O pandeiro tem uma ligação bastante íntima com a capoeira, estando presente nas baterias de Angola e Regional. Ele é muitas vezes destacado como instrumento solista em escolas de samba, assim co
mo em grupos contemporâneos onde há a participação de um percussionista. Solos tradicionais de carnaval incluem truques teatrais como deslizar o pandeiro ao longo das costas e girá-lo na ponta dos dedos.
O pandeiro é segurado por uma das mãos, enquanto a ponta dos dedos, o polegar e a base da outra mão são usados para tocar a pele do lado de cima. Os tons abertos e fechados podem ser obtidos através do uso do polegar ou do dedo médio da mão que segura o instrumento. O polegar pode abafar a pele do lado de cima, o dedo médio pode abafar o lado de baixo.

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Instrumentos utilizados na capoeira: Berimbau

O Berimbau é um instrumento de percussão usado tradicionalmente em cerimônias do Candomblé no Brasil e também na Capoeira, para marcar o ritmo da luta. No Brasil possui vários nomes, urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau de barriga, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo. No sul de Moçambique, este instrumento tradicional tem o nome de xitende.

O berimbau é constituido de um arco feito de uma vara de madeira de comprimento aproximado de 1,20m e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Em uma das extremidades do arco é fixada uma cabaça que funciona como caixa de ressonância. O tocador de berimbau ultiliza uma pedra ou moeda (dobrão), a vareta e o caxixi para produzir os sons do berimbau.

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Vocabulário Capoerista

Abalá: Corrutela do verbo abalar. "Por-se em movimento", "Ir para baixo".
Acarajé: Bolinho da culinária afro-baiana feito de massa de feijão fradinho.
Angola: Nome de um país africano.
Aruanda: Lugar onde moram os Orixás e as entidades superiores, para os adpetos dos cultos afro- brasileiros.
Banzo: Tristeza, saudade, nostalgia.
Bará: Qualidade de Exu, deus nagô, mensageiro entre os demais deuses e o homem.
Baraúna: Árvore de grande porte. É termo tupi de ybiráuna, a madeira preta.
Besouro Mangangá: Lendário capoerista de Santo Amaro - BA.
Cabecero: Corrutela de cabeceiro.
Candomblé: Religião dos negros lorubá, na Bahia.
Cintura Desprezada: Jogo de balões criado por Mestre Bimba.
Chotão: Diz-se do burro que tem o passo incerto, saltitante.
Dendê: Planta da famíla das palmáceas, conhecida por dendezeiro. O dendê foi trazido para o Brasil pelos negros africanos. Para Alexandre da Silva Correa, os negros usavam dele para untar o corpo, ficar com a pele macia e lustrosa. "Os armadores de escravos, o fazem embar com eles (dendês); assim para temperar-lhe a escabrozidade das jasnas".
Esquenta Banho: Luta de capoeira sem acompanhamento dos instrumentos, após a aula na Academia de Mestre Bimba.
Faca de Tucum: Faca de palmeira.
Fazenda Estiva: O local onde Mestre Camisa iniciou na capoeira.
Gunga: Nas rodas de capoeira, é o berimbau com a maior cabaça.
Quilombo: Lugar onde se escondiam os escravos fugidos, sendo Palmares o mais famoso.
Senzala: Local onde morava a escravaria, sob o comando de um Senhor.

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Roda de capoeira

A roda de capoeira, como o próprio nome diz, é um círculo de pessoas em que é jogada a capoeira.

Os capoeiristas se perfilam na roda batendo palmas no ritmo do berimbau e cantando a música enquanto outros dois capoeiristas jogam. O jogo entre dois capoeiristas pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau ou quando algum capoeirista da roda entra entre os dois e inicia um novo jogo com um deles.

Em geral a capoeira não busca derrotar o oponente, porém podem existir contusões devido a combates mais agressivos. Entretanto, de maneira geral o capoeirista prefere mostrar sua superioridade "apresentando" golpes no oponente sem no entanto completá-los.

A ginga é o movimento básico da capoeira, é um movimento de pernas no ritmo do toque que lembra uma dança, porém capoeiristas. Além da ginga são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, golpes com as mãos, cabeçadas, esquivas, saltos, mortais, giros apoiados nas mãos e na cabeça, movimentos acrobáticos e de grande elasticidade e movimentos próximos ao solo.

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Música na Capoeira


A música é um componente fundamental da capoeira. Ela determina o ritmo e o estilo do jogo na roda de capoeira. A música é composta de instrumentos e de canções, podendo o ritmo variar de acordo com o Toque de Capoeira de bem lento, a bastante acelerado.


As canções de capoeira têm assuntos dos mais variados. Algumas canções são sobre histórias de capoeiristas famosos, outras podem falar do cotidiano de uma lavadeira. Algumas canções são sobre o que está acontecendo na roda de capoeira, outras sobre a vida ou um amor perdido, e outras ainda são alegres e falam de coisas tolas, cantadas apenas para se divertir. Os capoeiristas mudam o estilo das canções frequentemente de acordo com o ritmo do berimbau.

Desta maneira, é na verdade a música que comanda a capoeira, e não só no ritmo mas também no conteúdo. O toque Cavalaria era usado para avisar os integrantes da roda que a polícia estava chegando; por sua vez, a letra é constantemente usada para passar mensagens para um dos capoeiristas, na maioria das vezes de maneira velada e sutil.

Os instrumentos são tocados numa linha chamada bateria. O principal instrumento é o berimbau, que é feito de um bastão de madeira envergado por um cabo de aço em forma de arco e uma cabaça usada como caixa de reverberação. O berimbau varia de afinação, podendo ser o Berimbau Gunga (mais grave), Médio (médio) e viola (mais agudo). Os outros instrumentos são: pandeiro, atabaque, caxixi e com menos frequência o ganzá e o agogô.

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O que é capoeira?

A capoeira é uma expressão cultural afro-brasileira que mistura luta, dança, cultura popular e música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando o corpo, elementos ginástico-acrobáticos, e golpes desferidos com bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música. A palavra capoeira é originária do Tupi e refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Foi sugerido que a capoeira obtivesse o nome a partir dos locais que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata.

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Quais as principais ameaças a biodiversidade?

A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
 
A sociedade moderna - particularmente a dos países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, como tantas outras coisas, é uma ameaça constante às florestas. A exploração excessiva de algumas espécies é um dos motivos que pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.
A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.

 
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas é mais um dos fatores prejudiciais, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.
Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país. O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.

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Quantas espécies existem no mundo?

A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.

Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.


Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.

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Biodiversidade

O termo biodiversidade é a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os micro-organismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
 Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.

A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.
A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.
Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.

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