Para a exploração dos recursos biológicos do planeta, diferentes sociedades ao longo da história da humanidade desenvolveram tecnologias distintas, seja pela coleta, caça, agricultura, criação de animais ou beneficiamento da produção. O grau de complexidade dessas tecnologias bem como o nível de transformação do ambiente natural são elementos que distinguem o estágio de desenvolvimento entre tais sociedades.
Nos dias atuais, comunidades remanescentes destes grupos humanos e sociedades tradicionais mantiveram modos de vida sustentáveis, baseados numa relação de respeito e interdependência com o meio ambiente, co-relacionadas à uma cultura de manutenção e preservação do meio natural. À medida que essas relações de produção e reprodução ecológica, social, econômica e cultural funcionam e interagem de forma sustentável e, na conservação do meio ambiente, reconhecemos esta cultura como parte integrante da biodiversidade e a este conceito definimos como sociobiodiversidade.
Em virtude dos diversos ecossistemas e biomas em nosso território, podemos observar a existência de populações tradicionais que sobrevivem quase que exclusivamente dos recursos extraidos da natureza, explorados de forma sustentável e com o uso de técnicas e conhecimentos passados de geração para geração. Neste grupo, podemos observar as sociedades indígenas, quilombolas, pescadores tradicionais, catadores de açai, quebradores de coco dentre outros.
Viabilizar a melhoria das atividades econômicas e preservação natural juntamento com a participação popular, são diretrizes das atuais políticas governamentais. Buscando com isso a capacitação de melhorias nas condições de produção e comércio dos recursos extraidos por essas comunidades, assim como manter e/ou resgatar traços culturais que marcaram e marcam o cotidiano desses povos dado a importância e riqueza desses registros sócio-culturais relacionados ao convívio harmonioso como o meio natural.
Assim, admiti-se por meio deste conceito, a manutenção não só de uma determinada área de preservação e conservação natural, bem como o povo e toda uma cultura que ali residem, como partes que se fundem e se relacionam.
O agogô é um instrumento feito com um par de campanas conectadas por uma haste de metal. Também existem conjuntos de 3 ou 4 campanas. Elas são usualmente afinadas em intervalos de terça, seguradas em uma das mãos e tocadas com uma baqueta pela outra. Uma vez iniciado o ritmo o padrão é em geral mantido constante, exceto em situações menos tradicionais, onde a improvisação de variações funciona bem. O Agogô faz parte de uma bateria de Angola tradicioanal.
Ganzá é um instrumento musical de percussão utilizado no samba e outros ritmos brasileiros. O ganzá é classificado como um idiofone executado por agitação. É um tipo de chocalho, geralmente feito de um tubo de metal ou plástico em formato cilíndrico, preenchido com areia, grãos de cereais ou pequenas contas. O comprimento do tubo pode variar de quinze até mais de 50 centímetros.Instrumentos utilizados na capoeira: Ganzá Os tubos podem ser duplos ou até triplos.
Atabaques são tambores de origem afro-brasileira, nativos do candomblé e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana Yoruba. Seu uso tradicional era na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás – as divindades do candomblé. Atualmente alguns estilos contemporâneos do norte também o utilizam em sua música. O atabaque é tocado com as mãos, com duas baquetas, ou às vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado.
O Atabaque é largamente utilizado na capoeira.
O pandeiro é um instrumento que requer considerável técnica para ser tocado.
O pandeiro tem uma ligação bastante íntima com a capoeira, estando presente nas baterias de Angola e Regional. Ele é muitas vezes destacado como instrumento solista em escolas de samba, assim como em grupos contemporâneos onde há a participação de um percussionista. Solos tradicionais de carnaval incluem truques teatrais como deslizar o pandeiro ao longo das costas e girá-lo na ponta dos dedos.
O pandeiro é segurado por uma das mãos, enquanto a ponta dos dedos, o polegar e a base da outra mão são usados para tocar a pele do lado de cima. Os tons abertos e fechados podem ser obtidos através do uso do polegar ou do dedo médio da mão que segura o instrumento. O polegar pode abafar a pele do lado de cima, o dedo médio pode abafar o lado de baixo.
O Berimbau é um instrumento de percussão usado tradicionalmente em cerimônias do Candomblé no Brasil e também na Capoeira, para marcar o ritmo da luta. No Brasil possui vários nomes, urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau de barriga, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo. No sul de Moçambique, este instrumento tradicional tem o nome de xitende.
O berimbau é constituido de um arco feito de uma vara de madeira de comprimento aproximado de 1,20m e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Em uma das extremidades do arco é fixada uma cabaça que funciona como caixa de ressonância. O tocador de berimbau ultiliza uma pedra ou moeda (dobrão), a vareta e o caxixi para produzir os sons do berimbau.
Abalá: Corrutela do verbo abalar. "Por-se em movimento", "Ir para baixo".
Acarajé: Bolinho da culinária afro-baiana feito de massa de feijão fradinho.
Angola: Nome de um país africano.
Aruanda: Lugar onde moram os Orixás e as entidades superiores, para os adpetos dos cultos afro- brasileiros.
Banzo: Tristeza, saudade, nostalgia.
Bará: Qualidade de Exu, deus nagô, mensageiro entre os demais deuses e o homem.
Baraúna: Árvore de grande porte. É termo tupi de ybiráuna, a madeira preta.
Besouro Mangangá: Lendário capoerista de Santo Amaro - BA.
Cabecero: Corrutela de cabeceiro.
Candomblé: Religião dos negros lorubá, na Bahia.
Cintura Desprezada: Jogo de balões criado por Mestre Bimba.
Chotão: Diz-se do burro que tem o passo incerto, saltitante.
Dendê: Planta da famíla das palmáceas, conhecida por dendezeiro. O dendê foi trazido para o Brasil pelos negros africanos. Para Alexandre da Silva Correa, os negros usavam dele para untar o corpo, ficar com a pele macia e lustrosa. "Os armadores de escravos, o fazem embar com eles (dendês); assim para temperar-lhe a escabrozidade das jasnas".
Esquenta Banho: Luta de capoeira sem acompanhamento dos instrumentos, após a aula na Academia de Mestre Bimba.
Faca de Tucum: Faca de palmeira.
Fazenda Estiva: O local onde Mestre Camisa iniciou na capoeira.
Gunga: Nas rodas de capoeira, é o berimbau com a maior cabaça.
Quilombo: Lugar onde se escondiam os escravos fugidos, sendo Palmares o mais famoso.
Senzala: Local onde morava a escravaria, sob o comando de um Senhor.
Os capoeiristas se perfilam na roda batendo palmas no ritmo do berimbau e cantando a música enquanto outros dois capoeiristas jogam. O jogo entre dois capoeiristas pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau ou quando algum capoeirista da roda entra entre os dois e inicia um novo jogo com um deles.
Em geral a capoeira não busca derrotar o oponente, porém podem existir contusões devido a combates mais agressivos. Entretanto, de maneira geral o capoeirista prefere mostrar sua superioridade "apresentando" golpes no oponente sem no entanto completá-los.
A ginga é o movimento básico da capoeira, é um movimento de pernas no ritmo do toque que lembra uma dança, porém capoeiristas. Além da ginga são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, golpes com as mãos, cabeçadas, esquivas, saltos, mortais, giros apoiados nas mãos e na cabeça, movimentos acrobáticos e de grande elasticidade e movimentos próximos ao solo.
A música é um componente fundamental da capoeira. Ela determina o ritmo e o estilo do jogo na roda de capoeira. A música é composta de instrumentos e de canções, podendo o ritmo variar de acordo com o Toque de Capoeira de bem lento, a bastante acelerado.
As canções de capoeira têm assuntos dos mais variados. Algumas canções são sobre histórias de capoeiristas famosos, outras podem falar do cotidiano de uma lavadeira. Algumas canções são sobre o que está acontecendo na roda de capoeira, outras sobre a vida ou um amor perdido, e outras ainda são alegres e falam de coisas tolas, cantadas apenas para se divertir. Os capoeiristas mudam o estilo das canções frequentemente de acordo com o ritmo do berimbau.
Desta maneira, é na verdade a música que comanda a capoeira, e não só no ritmo mas também no conteúdo. O toque Cavalaria era usado para avisar os integrantes da roda que a polícia estava chegando; por sua vez, a letra é constantemente usada para passar mensagens para um dos capoeiristas, na maioria das vezes de maneira velada e sutil.
Os instrumentos são tocados numa linha chamada bateria. O principal instrumento é o berimbau, que é feito de um bastão de madeira envergado por um cabo de aço em forma de arco e uma cabaça usada como caixa de reverberação. O berimbau varia de afinação, podendo ser o Berimbau Gunga (mais grave), Médio (médio) e viola (mais agudo). Os outros instrumentos são: pandeiro, atabaque, caxixi e com menos frequência o ganzá e o agogô.
A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção. A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna - particularmente a dos países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, como tantas outras coisas, é uma ameaça constante às florestas. A exploração excessiva de algumas espécies é um dos motivos que pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.
A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas é mais um dos fatores prejudiciais, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.
Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país. O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.
A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas. A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.
Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.
Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.
A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.
Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
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